Diário de Uma Adolescente ♥

sábado, 19 de julho de 2008

No Outono .


Hoje é o primeiro dia de outono. Lá fora as folhas secas começam a surgir,
e dentro de mim, um amor começa a brotar.
Encontro-me sentada em meu balanço, na varanda fria e sombria de minha
casa.
Fico pensando em pessoas, lugares, dias passados. Grito (pois sei que ninguém me escuta,
e estou sozinha neste meu mundo.): Eu estou nostálgica hoje!
Minha mente me leva em uma outra dimensão, onde eu era uma pequena
menina, e estava no parque. Eu via casais correndo, brincando, se abraçando,
e havia uma coisa diferente em suas faces: um sorriso de amor e felicidade plena.
Sim! Um sorriso... Um sorriso como aquele que eu vi em seu rosto, no dia em que
lhe vi pela primeira vez.
Você não sabe, mas meu coração pôs-se a bater quando encontrei-me em seu olhar.
Oh, que olhar doce e profundo! Eu jamais me esquecerei de como brilhavam e destilavam
mel (sim, meu amor! pois você é doce demais!).
Presa em um mundo só meu, procuro lhe encontrar. Eu sei que sou capaz de te achar, porque
eu jamais me esqueceria do seu olhar e do seu rosto tão lindo e puro.
Ah, meu sonho, materialize-se em minha frente, e me abrace. Mostre-me que eu não
estava errada, e que fomos realmente feitos um para o outro, e que você me ama assim
como eu amo você!
Oh, meu sonho! O amor está esperando por nós. "Não há outra mão que eu queira segurar", sussurei. E, em um segundo, vi que você estava me olhando, com um olhar que eu jamais
havia visto.
Pus-me de pé, e fui ao seu encontro. Repousei-me em teus braços, e neles encontrei abrigo.
E então, você pôs-me à sua frente, segurou firmemente minhas mãos, e disse com uma voz
doce: Eu poderia viver uma vida toda com você, e ainda repetir isso outra vez.
Eu devo confessar: meu coração disparou, e eu não conseguia enxergar nada além de você.
Foi ali, então, que eu percebi: Não devo apressar o meu caminho ao seu coração. Pois sei que
um dia serei carregada pelo vento, e ele me levará até você.


À Annie, e à Débora.
[Um dia a força do vento me levará até vocês!]

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A espera .


Por muito tempo esperei por ti.
Eu lhe via nos meus sonhos, porém
Desconhecia aquele rosto angelical.

Hoje sei que é você.
Hoje sei que era você que eu abraçava
Nos meus mais secretos sonhos.
Era para você que eu fazia juras
De amor, e chorava porque havia acordado.

Eu conversava com você, e viajávamos
Abraçados, rumo ao paraíso.
Oh, meu bem, por que você se escondeu
Por todo esse tempo? Por que você
Me deixou esperando naquela noite de inverno?
Eu dormi, porém não lhe encontrei em meus sonhos.

Diga que você estava vindo ao meu encontro,
Meu bem! Diga que não suportava mais
Amar-me apenas nos nossos sonhos.

Deixe que eu seja o teu amor, e que
Eu cante para ti as canções que lhe
Fiz, e que guardei para este momento.

To the boy of my dreams.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

No silêncio da noite .

Uma lágrima,
Um grito,
Um nó na garganta,
Um arrepio na espinha.

Era isto que a menina sentia
Ao deitar-se em sua cama,
E olhar as estrelas.

Havia uma tristeza dentro de
Seu pequeno e frágil coração,
E ela queria matar-se,
Para acabar com o tormento.

A doce menina, ainda em prantos,
Sentou-se na janela, e ficou contemplando
A noite.
Ela a queria. Queria a noite para misturar-se
Nela, e acabar com o tormento em que se
Transformara sua vida.

Por mais um minuto ela ficou sentada,
Contemplando a noite. E logo depois, pôs-se de pé,
E jogou-se na noite.
Descobriu, então, que podia voar.